julho 30, 2006

Moment of truth...

Será fácil enganar um espelho? O mesmo que nos viu ao amanhecer?
Entre sorrisos que aliviam dores, há paixões que relembram amores...

julho 29, 2006

A room with a view

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Click!...

julho 26, 2006

Há noites felizes...


Noite de te querer
Noite de te ter
Noite de...

Até já... :P


julho 25, 2006

Desperta-me de Noite o teu Desejo

Desperta-me de noite o teu desejo
na vaga dos teus dedos com que vergas
o sono em que me deito pois suspeitas
que com ele me visto e me defendo

É raiva então ciúme a tua boca
é dor e não queixume a tua espada
é rede a tua língua em sua teia
é vício as palavras com que falas

E tomas-me de força não o sendo
e deixo que o meu ventre se trespasse
E queres-me de amor e dás-me o tempo
a trégua, a entrega e o disfarce

E lembras os meus ombros docemente
na dobra dos lençóis que desfazes
na pressa de teres o que só sentes
e possuíres de mim o que não sabes

Despertas-me de noite com o teu corpo
tiras-me do sono onde resvalo
e eu pouco a pouco vou repelindo a noite
e tu dentro de mim vais descobrindo vales.

Maria Teresa Horta

___Já te disse o quanto te quero?___

julho 24, 2006

Vontade...


Entrega-me o teu sabor, deixa que me cole à tua pele - fome de te ter agora em mim...

Quero sentir o teu corpo desejo - geme, grita, sente, toca-me, penetra-me a carne que por ti anseia. Possui-me de todas as maneiras, faz-me uivar qual loba...
Quero que em mim entres até ser dia, até ser noite de novo, até que nos percamos de nós.

Faz de mim o sol, a lua, calor de corpos molhados alheios a tudo.
Sente a minha boca percorrer-te até à última gota... e fazer de ti sangue que me corre na alma...

julho 23, 2006

Still in...

Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.

No teu peito
é que o pólen do fogos
e junta à nascente,
alastra na sombra.

Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.

Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.

Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.



Húmido de beijos e de lágrimas,
ardor da terra com sabor a mar,
o teu corpo perdia-se no meu.
(Vontade de ser barco ou de cantar.)

Eugénio de Andrade

julho 21, 2006

The remains of the day...


Ainda te sinto em mim.
Gravaste-me o sabor da tua pele, naquele tocar de ritmos conjugados.
São os teus beijos que me inebriam, é
a tua língua que me faz dançar ao som da doce flauta de Dionísio.
A sensação de uno permanece...

Clicking...

julho 20, 2006

For you

No words to say
No words to convey
This feeling inside I have for you
Deep in my heart
Safe from the guards
Of intellect and reason
Leaving me at a loss
For words to express my feelings
Deep in my heart
Deep in my heart
Look at me losing control
Thinking I had a hold
But with feelings this strong
I'm no longer the master
Of my emotions
(Tracy Chapman)

A noite na ilha

Dormi contigo toda a noite
junto ao mar, na ilha.
Eras doce e selvagem entre o prazer e o sono,
entre o fogo e a água.

Os nossos sonos uniram-se
talvez muito tarde
no alto ou no fundo,
em cima como ramos que um mesmo vento agita
em baixo como vermelhas raízes que se tocam.


O teu sono separou-se
talvez do meu
e andava à minha procura
pelo mar escuro
como dantes,
quando ainda não existias,
quando sem te avistar
naveguei a teu lado
e os teus olhos buscavam
o que agora- pão, vinho, amor e cólera -
te dou às mãos cheias,
porque tu és a taça
que esperava os dons da minha vida.

Dormi contigo
toda a noite enquanto
a terra escura gira
com os vivos e os mortos,
e ao acordar de repente
no meio da sombra
o meu braço cingia a tua cintura.
Nem a noite nem o sono
puderam separar-nos.

Dormi contigo
e, ao acordar, a tua boca,
saída do teu sono,
trouxe-me o sabor da terra,
da água do mar, das algas,
do âmago da tua vida,
e recebi o teu beijo,
molhado pela aurora,
como se me viesse
do mar que nos cerca.

Os Versos do Capitão
Pablo Neruda

julho 19, 2006

Fulgor da Língua...

És o infinito e um grito
no espelho do dia e da noite
escuta-me são estas mãos exangues que esculpem o silêncio
o mar afoga-se na concha semicerrada deste mundo estou nu...

olho a claridade transparente
transfiguro beneficio as mãos a lua em redor
uma canção dirá da minha voz movendo-se para a luz
porque a litania é gémea
dos dedos oxidados em duras bocas
aquele por quem eu chamo tem a boca coberta de fogo
ouço esta canção num branco lírio
tacteio a sombra das vozes
toco lentamente a sua vida plural
entoando sons escondidos entre pedras e estrelas
no fundo de um buraco negro
quem se lembrará desta canção?


desço pelas ladeiras íntimas íngremes
amo esse esplendor e a louca sinfonia do mundo
o silêncio de guelras abertas precipitando as sombras
o corpo com os seus pomares translúcidos
e por vezes a conjugação do verbo é o alicerce dos lábios
água branca sonâmbula oceano que pernoita nas tuas pálpebras
mar e aragem numa miragem aguagem...
click...

julho 18, 2006

Porque...

Já me deixei levar pela paixão ou pelo que julgava ser paixão.
Porque é tão ténue, tão facilmente ultrapassável, na paixão, a linha que separa a verdade da mentira. Por podermos estar apaixonados e, ao mesmo tempo, sozinhos, ou mesmo abandonados.
A paixão é semi-cega. Só vê as cores mais vivas, as linhas mais direitas.
Não tem semi-curvas nem perspectivas imperfeitas, tem luz, muitos tons e um ponto de fuga impossível.
Ninguém precisa de dizer que está apaixonado.
A paixão está no brilho do olhar, na ansiedade e no desejo que se tenta controlar a cada momento. Porque não se escolhe ficar apaixonado.
A paixão acontece, como acontecem os acidentes, sem querer.
É um acidente de percurso com final feliz, sem mazelas nem marcas.
Apesar de lhe sabermos um fim, é perfeita por ter sido, por ter acontecido.
A paixão tem muito medo de não voltar quando se vai embora,
e nós temos medo de viver sem ela...

Não se sofre por não se ter,
sofre-se por não se ser...

julho 17, 2006

Momento


Chegado o momento
em que tudo é tudo
dos teus pés ao ventre
das ancas à nuca
ouve-se a torrente
de um rio confuso

Levanta-se o vento
Comparece a lua
Entre línguas e dentes
este sol nocturno

Nos teus quatro membros
de curvos arbustos
lavra um só incêndio
que se torna muitos

Cadente silêncio
sob o que murmuras
Por fora por dentro
do bosque do púbis
crepitam-me os dedos
tocando alaúde
nas cordas dos nervos
a que te reduzes

Assim o momento
em que tudo é tudo
Mais concretamente
água fogo música
David Mourão-Ferreira

julho 16, 2006

D

Não esperava o teu telefonema. Podia até dizer que quase te esqueci.
Passaram uns anos desde que te vi pela última vez.
Reapareces na minha vida com as palavras doces de antigamente
(será que foi delas que fugi?).
Fazes mil perguntas, queres saber tudo.
Escuto a tua voz ávida por novidades.

Sempre tivémos tanto em comum. Teríamos sido bons amigos. Ou talvez não.
Naquele tempo não era amizade que procurava.
Apenas sexo com alguém que por acaso respeitava.
Admiravamo-nos mutuamente, profissionalmente. Eu chamava-te Dr. quando te queria aborrecer (nunca me enganaste, adoras ver o canudo reconhecido) e tu fingias-te incomodado.
Os teus utentes tinham cura... os meus tinham algum tempo...
Fazias-me sentir tão importante. Talvez tenhas sido mais importante na minha vida, do que eu pensava, até este telefonema...

Sabes muito a meu respeito. Mas aconteceram tantas coisas entretanto e nem sei se tas quero contar... Sempre tive a sensação que me analisavas, que tentavas até interpretar os sonhos doidos que tinha e te contava. Desnudavas-me com jogos de palavras e isso incomodava-me. Nunca gostei de psicólogos. Mas tu insistias que ali eras apenas tu, e eu queria acreditar.

Lembras-te daquele dia? Passeávamos em Belém debaixo de um calor abismal. Fomos até à tua casa de Algés "porque tinha ar condicionado". Será que fomos por isso? Sabemos que não.
Mal entrámos esquecemos canudos, boas maneiras, qualquer resquício de bom senso. Etiquetas da treta ficaram do lado de fora.
Beijaste-me antes que a porta se fechasse. Levantaste-me o vestido e senti as tuas mãos nas minhas coxas enquanto te tirava a camisa. Pegaste-me ao colo e fomos para o quarto. Fizemos amor (sei que te ofendes se lhe chamar sexo) que nem uns loucos. Não te conhecia esse lado lascivo e desenfreado. Mas estragaste tudo quando me abraçaste no fim com aquele olhar pateta de quem queria mais... De quem me queria a mim.

Fugi de ti. Não respondi a mails, não atendi o telefone. Até hoje. E foi tão bom ouvir-te...

julho 15, 2006

Distância Lisboa-Porto...

Se estivesses aqui neste momento
Guiava as tuas mãos pelo meu corpo
faminto do teu toque...
Sentes o quanto te desejo?


Seria tua em todas as vontades
perder-me-ia em alucinações reais
iria querer mais e mais
Sentes que agora te beijo?

Devaneios em silêncio...

A atracção quase sempre pesou mais nas minhas relações.
É mais forte do que a inteligência, o carácter, a personalidade,
o bom humor, a família, é mais forte do que eu.

Vagueio entre corpos perfeitos, agilidade e criatividade.
Criei defesas para que ninguém entrasse em mim,
mesmo que despertasse os meus sentidos.

Esmoreço facilmente quando encontro alguma desmotivação
e não compreendo uma relação motivada por
carinho e companheirismo.

Não preciso de partilhar a minha vida,
de encontrar ou esperar alguém em casa, quando chego.

E sei que não o sinto porque, ao meu lado, nunca houve
quem ouvisse o meu silêncio e se sentisse confortável,
me agarrasse as mãos e me prendesse.
Alguém com quem eu aprendesse a amar.

E, no entanto, tenho medo de não saber o caminho de regresso,
de me perder tão longe que não me volte a encontrar...

Adeus Luar

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.


Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.


Eugénio de Andrade

julho 14, 2006

Ainda tu...

O prazer faz-se em êxtase:
quando o meu corpo,
feito água, descobre todos os caminhos do teu.
E deixa-se ficar onde mergulhas em mim.
Vontade de um doce luar...

julho 13, 2006

Homem a sério

Hoje apetece-me algo diferente.
Aceito a sugestão do Minete (o Real, não um qualquer) e após provocações
de ventos do Norte (também conhecidos por putos reguilas) vou tentar,
com a vossa ajuda, perceber o que é um "homem a sério".
Reparem que recorro ao uso de aspas,
como se de lirismo se tratasse... (mas longe de mim pensar tal coisa) :))

1ª Fonte de estudo, também conhecida pela lei do menor esforço
- pesquisa na net.
Que qualidades procuramos num homem?
- Inteligência
- Sentido-de-humor
- Beleza
- Carisma
- Romantismo
- Fidelidade
- Dinheiro
- Bom na cama

Isto levantava outra questão, o que é um homem bom na cama?
(Outro post talvez)

A ordem é perfeitamente irrelevante e a lista inatingível... e
eu continuo sem saber o que é um homem "a sério"...

Nada como perguntar a algumas amigas, com relacionamentos estáveis
(ai que esta dava outro post!).

A doce Sofia, cuja ambição na vida era casar e ter filhos, diz-me estar feliz.
O marido dá-lhe toda a atenção, ajuda em casa.
Não faz noitadas. Não bebe. Não fuma. Um homem a sério............
(oh deus em que não acredito, que seca de homem).

A sedutora Marta. Disse durante anos que nunca se casaria.
Que gostava de jogos de sedução.
Que a fidelidade era uma qualidade linda, mas nos outros.
Trabalhava num bar. Whisky e cocaína.
Tem 3 filhos do 1º casamento, engordou 30kg. A razão?
O fantástico actual marido que a fez deixar a má vida (ser feliz ao modo dela)
e a adora. Não vive sem ela.
(Podia jurar que era ele naquela noite à porta do Frágil com aquele tipo
da novela da TVI...)
Mais um exemplar de homem a sério.

A Ana. A minha cúmplice de sempre. Aquela a quem fui a correr
contar sobre a 1ª vez.
Não casou. Vive com um tipo muito divertido, bom companheiro.
Diz-me que o sexo entre eles é sempre bom e diferente. Que ele é incansável.
E meigo!
(Mas Ana, desde quando deixaste de ser bi e adepta de bondage??)
Um exemplar divertido e meigo com uma mulher daquelas.
Deve ser um homem a sério.
Aliás a Carla, a minha colega, confirma a meiguice dele.
Confirma semanalmente...

A Sónia diverte-me. Tem o culto do corpo.
Casou com um homem bastante mais velho.
Adora gastar dinheiro, o dele de preferência. E ele adora exibi-la.
Fazem festas para os amigos, viajam frequentemente.
Ambos bons vivants. Disfunção eréctil. Sem comentários...

Confesso-me agora mais confusa, do que quando comecei a pesquisa.
Agora percebo porque nunca pensei no assunto.
E nem vou pensar mais, por falta de tempo.

A Ana vem cá dormir esta noite...

julho 12, 2006

Acordo em ti...




Toma-me
silhueta e essência
em claros-escuros…

Sem minutos vazios
sensuais
signos-fascínios...

Aprisiona-me
ao redor de mudas
máscaras-vozes
amarras
unhas que absorvem
ontens
aderem hojes
rompem o amanhã

Um sol que espreita
os passos
roubados
pelo mar…

És amante poesia
toque do meu dia...

julho 10, 2006

Noite de Lua Cheia...

E porque obedeço à Lua
luxúria é o meu pecado
sirvo-te a minha pele nua
nos rasgos do teu passado...

Amor submisso

Tela viva, tributo da pele

palavras doces, sabor a fel...

Consome a dor

grita a verdade

submisso amor

prazer vontade...

julho 09, 2006

Jogamos?



Que tal um jogo esta noite...?

Conta-me uma fantasia tua. Seduz-me com propostas indecentes que não ousas dizer.

Tatua em mim o teu sabor...

Sade


Nada existe além dos nossos corpos. Qualquer outra suposta realidade metafísica é fruto da "política", do "terror" e da "ignorância".

A voz das nossas paixões é a única verdade que nos pode tornar felizes...

(Marquês de Sade)

Fruta

Já comeste fruta hoje?

julho 08, 2006

Crónica de um telefonema anunciado

Observo a calma aparente da ternura dos teus dedos. Acendes um cigarro.
Sei-te ansioso e pinto as palavras com aguarelas coloridas... Retrais-te, como se eu fora inalcansável. Provoco-te...
Despes-me com o olhar ávido de desejos carnais. Decido fumar. Sei-te já distante dos olhares alheios que nos circundam. Continuo a provocar-te e fixo a tua aliança. Sorris ao notar que não tenho a minha... Amantes, palavra esquecida entre nós há muito.
Levanto-me da cadeira onde me fingia confortável. Segues-me num diálogo mudo.
No quarto de hotel - este que ainda não nos conhece - olho pela janela da Invicta que nos acolhe. Consigo sentir a tua respiração quente atrás de mim. Tocas-me, sem que te olhe. Beijas-me a nuca e arrepio-me numa contracção de prazer...

Já na cama que nos aguardava impaciente, vendo-te... ato-te... beijo-te...
Percorro cada centímetro da tua pele com gelo que te aquece ao passar da minha língua... Tiro-te a venda. Quero ver os teus olhos perdidos no meu corpo. Pedes para te soltar, ao que acedo. Pareces consumido por um fogo imenso de fome de mim... Devoras-me com a tua boca que me conhece tão bem... A esta altura perdemos já a noção do tempo. Entras em mim... num alucinante ritmo crescente de sensações que fazemos por prolongar... até nos perdermos por completo em orgasmos intensos. Os nossos corpos conhecem-se de uma forma única, exprimem-se numa linguagem que descodificámos desde a 1ª vez...
Acendes um cigarro, gesto que imito.
Permanecemos deitados e trocamos certezas.
O momento que sabíamos anunciado, o telemóvel que toca. Um duche apressado.
A despedida por agora. Ficas bem?
(Também eu não fico bem sem ti. Até breve, meu amor).

julho 06, 2006

Poema XVIII

Poema XVIII
.
Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.
.
Eugénio de Andrade

Sensibilidade e algum senso...


Por vezes, sentimos que somos mais pequenos que tudo, que nada nosso constrói o que quer que seja. Nessas alturas, é a força que encontramos dentro de nós que nos eleva. Ou descobrimos nos outros, os que cruzam o nosso caminho, o impulso do que precisávamos.

Atender aos chamamentos da nossa sensibilidade é uma das nossas maiores armas...