julho 06, 2006

Poema XVIII

Poema XVIII
.
Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.
.
Eugénio de Andrade

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como alguém pode num post fazer coincidir Eugénio de Andrade com uma foto de tão grosseiro gosto.

7/7/06 01:36  
Anonymous Anónimo said...

Mais grosseiro é quem n se identifica...enfim.

Belas palavras q em conjunto com a foto...
Eleva a nossa imaginação a um patamar delicioso.

Beijo

7/7/06 01:43  
Anonymous Anónimo said...

Parto silenciosamente.
Um “breve” até já…
Beijinhos

7/7/06 03:25  
Blogger Miguel Nobre said...

Em primeiro obrigado pela tua visita e parabéns pelo teu blog também. Em segundo, entendeste bem, é uma crítica ao cinismo e à hipocrisia.

7/7/06 13:21  
Blogger *@rclight* said...

n conhecia este blog
mas gostei mto d ler
a imagem é linda!

voltarei cá

abraço!

8/7/06 17:48  
Blogger Misantrofiado said...

Imagens impressionantes, palavras intemporais e... sons condizentes com a atmosfera que também é do meu agrado pessoal.
Parabéns pelo blog que apresentas.

10/7/06 12:34  

Enviar um comentário

<< Home