A Voz
Da tua voz
o corpo
o tempo já vencido
os dedos que me
vogam
nos cabelos
e os lábios que me
roçam pela boca
nesta mansa tontura
em nunca tê-los...
Meu amor
que quartos na memória
não ocupamos nós
se não partimos...
o corpo
o tempo já vencido
os dedos que me
vogam
nos cabelos
e os lábios que me
roçam pela boca
nesta mansa tontura
em nunca tê-los...
Meu amor
que quartos na memória
não ocupamos nós
se não partimos...
Mas porque assim te invento
e já te troco as horas
vou passando dos teus braços
que não sei
para o vácuo em que me deixas
se demoras
nesta mansa certeza que não vens.
Maria Teresa Horta
e já te troco as horas
vou passando dos teus braços
que não sei
para o vácuo em que me deixas
se demoras
nesta mansa certeza que não vens.
Maria Teresa Horta
9 Comments:
Poema de certa forma triste...
Mas com alguma esperança...
E essa é a última a morrer!!!
Um Xi-Coração cheio de esperança!!!
Perde quem não vem, sofre quem espera.
Como gostava que essas palavras nao fossem de Maria Teresa Horta, mas sim de alguem que conheço.... :)
Um beijo:)
A minha mãe costuma dizer que só faz falta quem está. É irónico vindo de alguém que, secretamente, esperou pelo meu pai...
beijinhos
Soma-se mais um pouco a nós. Une-se ao pedaço de tempo que sempre sobra, um pouco de esperança.
Talvez...
Estou sem voz, pois doi-me a garganta.
bj
A falta alimenta o ter!
e quem não aparece, esquece...
Vi o teu comment <3
Desejo-te um bom fim-de-semana ^-^
muitos beijinhos para a minha Cris
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