Uma Voz na Pedra
Não sei se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito, ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha tristeza é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
(António Ramos Rosa)
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
(António Ramos Rosa)
6 Comments:
As imagens adornam de tal maneira os textos que ganham ainda maior intensidade....
A nova cara do blog é muito gira :)
bjs
O texto é muito bonito. Mágico.
vou começar pla imagem do teu cabeçalho k m deixa sem saber o k t dizer!
o novo look tá mto bonito!
já pra n falar deste teu texto,k engloba deliciosas palavras sobre a visão k tens.
a imagem é linda..bem nunca pude dizer diferente.
olha amiga viva a liberdade de expressão
porque vivemos d palavras!
bjos!
Sublime, mágico, cheio de sensuais cores...adorei.
Beijo
Quero mais...
Vem...
para mais perto
;)
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